Com o número de unidades navais disponíveis e tendo em conta o teatro e as tarefas operacionais mais limitadas, poderia ser considerado que estava em pé de igualdade com as outras grandes nações que operavam no teatro do Mediterrâneo, França e Inglaterra, que tinham tarefas muito mais extensas.
A Marinha Real Italiana, no entanto, tinha deficiências conceituais, técnicas e construtivas que emergiriam nas operações de guerra, em primeiro lugar a falta de aviação naval e em segundo lugar e certamente decisivo, o fato da impossibilidade de tomadas de decisões por parte de seus comandantes. Era uma Marinha centralizada e que só podia executar ordens vindas de um órgão chamado Supermarina. Um alto comando naval.
A rendição da França levou a frota italiana a ser a principal do Mediterrâneo.
A Regia Marina tinha seis couraçados de batalha com os quais disputava o controle do Mediterrâneo, os quatro mais modernos haviam sido reajustados no início da guerra. Além dos seis navios principais, os italianos tinham 19 cruzadores, 59 contratorpedeiros, 67 torpedeiros e 116 submarinos. Embora a Regia Marina tivesse um bom número de novos cruzadores rápidos e com boa autonomia em sua artilharia, as classes mais antigas eram leves e tinham blindagem defensiva inadequada. Numericamente, a frota italiana era formidável, mas havia um grande número de navios antigos, e o serviço sofria, em geral, de tempo insuficiente no mar para treinamento da tripulação.
A Régia Marina Italiana
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março 08, 2019
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